Traidores e Heróis: Sociedade Torre de Vigia Branqueou a Sua História Sobre o Período da Alemanha Nazi

Norman Hovland


O homem que se tornou líder da filial alemã da Sociedade Torre de Vigia depois da guerra é sempre retratado como um modelo de virtude e de fé, alguém que tomou uma posição firme e destemida contra os nazis:

"Muitos dos leais, entre eles Erich Frost e Konrad Franke, que sofreram muito pela causa do Senhor e mais tarde tornaram-se superintendentes de filial na Alemanha, retornaram vivos da fornalha ardente da perseguição." (A Sentinela, 1.º de maio de 1989, p. 12)

Infelizmente, nada podia estar mais longe da verdade. Erich Frost e muitos dos outros líderes da Torre de Vigia durante a era nazi na Alemanha eram na realidade traidores da pior espécie.

É muito interessante ver como a própria literatura da Torre de Vigia confirma a informação que o Sr. Frost deu à Gestapo. Em 1980 a revista A Sentinela publicou a história de Ilse Unterdörfer e de Elfriede Löhr. A história da vida de Erich Frost foi publicada em 1961. A história deles é extremamente interessante porque confirma o que está escrito no protocolo de interrogação de Frost [as fotocópias dos documentos da Gestapo são apresentadas adiante].

É muito provável que Frost tenha sido recrutado como informador para a Gestapo logo em 1934, quando foi detido e liberto 10 dias depois:

"Na primavera de 1934 fui introduzido no interior de uma prisão durante dez dias, e depois fui liberto." (The Watchtower [A Sentinela], 15 de abril de 1961, p. 245 [em inglês])

Em 1935 ele foi detido novamente pela Gestapo porque os nazis precisavam dos nomes de todos os líderes da Torre de Vigia na Alemanha. Aqui está a versão de Frost sobre o que aconteceu:

"Depois de regressar à Alemanha em maio de 1935, participei no trabalho clandestino. Na noite de 13 de junho fui detido no meu hotel e levado para a "Columbia House" de Berlim, onde passei os piores cinco meses da minha vida. Espancado e pontapeado, sempre em prisão solitária, vexado e humilhado diariamente, aprendi então que os humanos podiam tornar-se bestas. As perguntas sem sentido de um agente da Gestapo fracassaram em acusar-me de ser um revolucionário. Inesperadamente, fui liberto e em breve entrei novamente na clandestinidade para servir mais a Jeová." (The Watchtower [A Sentinela], 15 de abril de 1961, p. 245 [em inglês])

Frost podia agora informar a Gestapo sobre o próximo congresso na Suíça e a Gestapo viu como podia colocar o seu próprio informador numa posição central na filial alemã da organização Torre de Vigia. Tendo recebido a informação necessária de Frost, a Gestapo conseguiu prendê-los todos, como a Sentinela confirma:

"Em agosto de 1936, a Gestapo alemã (polícia secreta) começou uma organizada campanha contra nossa organização clandestina. Fritz Winkler, que dirigia o nosso trabalho, e a maioria dos diretores regionais foram detidos e aprisionados." (A Sentinela, 1.º de junho de 1980, p. 9)

"Iniciaram-se preparações para um congresso em Lucerna, Suíça. Entretanto, os nazis começaram uma nova ofensiva contra nós. A maioria dos irmãos que tinham posições de responsabilidade já tinham sido detidos. Os meus esforços eram no sentido de atar as pontas soltas e pôr as coisas a funcionar novamente. Portas dos fundos sem numeração e janelas providenciaram fugas à justa da Gestapo, mas a minha mãe e irmão foram presos." (The Watchtower [A Sentinela], 15 de abril de 1961, p. 245 [em inglês])

A Gestapo tinha assim colocado Frost na posição ideal e eles realmente tiveram grande sucesso porque durante o congresso de Lucerna Frost foi de fato designado por J. F. Rutherford como o novo líder do trabalho clandestino na Alemanha. Ilse Unterdörfer também foi destacada para esse trabalho. Frost declarou na Sentinela:

"Assistindo ao congresso de Lucerna em setembro de 1936 estava o presidente da Sociedade, o Irmão Rutherford, e 2.500 de nós da Alemanha. Eu fui incumbido de reorganizar o trabalho clandestino, que estava severamente afetado, e comecei imediatamente." (The Watchtower [A Sentinela], 15 de abril de 1961, p. 245 [em inglês])

Claro que a Gestapo estava interessada em obter os nomes da nova liderança clandestina da Torre de Vigia, mas antes de fazer o seu trabalho deu-lhes algum tempo para formarem a organização.

Frost descreve a sua detenção na Sentinela:

"A celebração anual do Memorial da morte de Cristo estava marcada para 27 de março de 1937. Eu tinha combinado encontrar-me com dez irmãos nessa altura para discutir a atividade clandestina. Às duas horas da madrugada ouvi fortes pancadas e pontapés contra a porta do apartamento! Em segundos escondi um pequeno rolo de papel contendo informação vital no colchão da minha cama. Entraram dez elementos da polícia secreta: "Ora vamos lá, levanta-te e veste-te, Frost. A festa acabou!" Orei a Jeová e comecei a vestir-me enquanto eles reviravam todos os móveis do quarto. O pequeno rolo nunca foi encontrado." (The Watchtower [A Sentinela], 15 de abril de 1961, p. 246 [em inglês])

Frost não indica qualquer data para a sua prisão mas segundo Ilse Unterdörfer isto deve ter acontecido em 21 de março de 1937, data que ela apresenta para a prisão dela e de Frost. Frost gaba-se de ter escondido "um pequeno rolo de papel contendo informação vital no colchão da minha cama" mas isso é evidentemente uma mentira. Os protocolos de interrogação da Gestapo mostram que ele tinha traído todo o grupo de funcionários da Torre de Vigia logo em 2 de abril de 1937, 11 dias depois da sua prisão, por isso a Gestapo nunca precisou do "pequeno rolo":

"Então, em 21 de março de 1937, menos de duas semanas após meu primeiro encontro com Elfriede, o irmão Frost e eu fomos presos. Por volta do mesmo tempo, alguns diretores regionais de serviço caíram também nas mãos da Gestapo. O irmão Heinrich Dietschi, diretor regional de serviço, que ainda estava livre, assumiu a direção do trabalho na ausência do irmão Frost." (A Sentinela, 1.º de junho de 1980, p. 10)

Heinrich Dietschi tinha sido designado por Rutherford para assumir o controle caso Frost fosse preso:

"Assim aconteceu que, por certo tempo, o irmão Frost foi designado para assumir a responsabilidade. Então o irmão Rutherford perguntou: 'O que acontecerá se for preso?' No caso da prisão do irmão Frost, o irmão Dietschi foi recomendado pelos irmãos para substituí-lo." (Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, p. 154)

Graças à traição de Erich Frost, a Gestapo conseguiu obter logo nesta fase inicial os nomes de todos os membros da Torre de Vigia "clandestina" recentemente designados, incluindo o acima mencionado Heinrich Dietschi. Os documentos da Gestapo mostram que Frost revelou a lista de todos os nomes e identificou os distritos a que cada pessoa tinha sido designada:

"Georg R a b e. Bezirksdiener für 
                1. Ostpreussen
                2. Westpreussen
                3. Pommern
                4. Mecklenburg.

Artur N a w r o t h. Bezirksdiener für
                     1. Ostschlesien
                     2. Grensmark.

August F e h s t. Bezirksdiener für
                  1. Westschlesien
                  2. Sachsen (östlich der Elbe), nach
                     der Festnähme den Bezirksdienern
                     Wilhelm E n g e l, festgenommen
                     in Dezember 36 oder Januar 37.

Otto D a u t h. Bezirksdiener für
                1. Berlin
                2. Mark Brandenburg.

Fred M e i e r. Bezirksdiener für
                1. Westsachsen bis einschließlich
                   Anhalt.

Walther F r i e s e. Bezirksdiener für
                     1. Thüringen
                     2. Harsgebiet
                     3. [? Hannover]

Heinrich D i t s c h i. Bezirksdiener für
                        1. Schleswig-Holstein 
                        2. Oldenburg
                        3. Ruhrgebiet, Westfalen.

Albert W a n d r e s. Bezirksdiener für
                      1. Rheinland 
                      2. Baden 
                      3. Württemberg.

Karl S i e b e n e i c h l e r. Bezirksdiener für 
                                1 Bayern."

[Veja as fotocópias dos documentos da Gestapo: página 175, página 176 e página 177. Veja também a nota 1.]

Num documento datado de 26 de abril de 1937 [veja as fotocópias desse documento: página 180 e página 181], Frost prestou as seguintes declarações à Gestapo:

"Em 6 de março de 1937, no último dia da grande reunião em Berlim, Siebeneichler não estava presente e nós estávamos preocupados. Por isso enviei Ilse Unterdörfer imediatamente para Munique para descobrir [o que acontecera a] Siebeneichler. Dei a Unterdörfer um número de telefone de Munique que me fora mencionado por Siebeneichler. Ligando para esse número, Unterdörfer entrou em contato com uma irmã que eu não conhecia, que usava o nome "Gertrud". Tanto quanto me consigo lembrar, esta Gertrud é a mesma que Elfriede Löhr, de Munique. Pelo menos suponho que seja este o caso, de momento não posso ser mais específico."

Esta informação que Frost deu à Gestapo foi muito exata conforme se pode ver na Sentinela:


Erich Frost discursando em Nüremberg, 1946

"Uma designação do irmão Frost levou-me a Munique para localizar Elfriede Löhr. A única coisa que eu sabia a respeito dela era que seu pai era dentista. Achei o endereço deles no guia telefônico e por precaução telefonei primeiro. Quando nos encontramos, disse a Elfriede que ela tinha sido convidada para trabalhar por tempo integral junto conosco." (A Sentinela, 1.º de junho de 1980, p. 9)

A Sentinela conta-nos a confusão de Elfriede quando Ilse e Frost não aparecerem para a reunião combinada:

"Pensou: "Quem será o sucessor do irmão Frost, e como posso encontrá-lo?" Depois de orar a Jeová, veio-lhe a mente procurar estabelecer contato na cidade de Leutkirch, cerca de 150 km distante de Munique. Naquele mesmo dia, em Leutkirch, encontrou um irmão a quem o irmão Dietschi havia enviado para localizá-la. Sem dúvida, isto pareceu dar-se por orientação angélica!" (A Sentinela, 1.º de junho de 1980, p. 10)

Que gracinha! É uma pena que os anjos não se preocupassem com Frost, que estava ocupado que nem um castor fornecendo à Gestapo a informação de que eles precisavam para meter Elfriede atrás das grades algum tempo depois. Ilse Unterdörfer confirma que a Gestapo de fato prendeu Elfriede:

"ENCONTRAMO-NOS NOVAMENTE
Assim, enquanto Elfriede estava livre, eu me encontrava nas garras da Gestapo. De início, fui sentenciada somente a um ano e nove meses. Mas logo após cumprir a sentença, fui detida novamente e levada para o campo de concentração de Lichtenburgo, no início de 1939. Para minha grande surpresa, Elfriede estava lá quando cheguei." (A Sentinela, 1.º de junho de 1980, p. 10)

Sim, o traidor e mais tarde líder do escritório da filial alemã fez um bom trabalho para a Gestapo e tornou-se muito popular entre as Testemunhas de Jeová na Alemanha depois da guerra. Ele foi muito bondoso para Ilse e Elfriede e enviou-as a Brooklyn para freqüentarem a escola de Gileade. Outro pormenor interessante encontra-se nesta citação da Sociedade Torre de Vigia:

"Preparativos extensivos foram também feitos para que um transmissor portátil fosse construído nos Países-Baixos e colocado em operações em algum tempo no outono setentrional de 1937. A Gestapo já tinha informações disso e ficou furiosa com o irmão Dietschi, cujo nome conheciam, mais que se provou tão esquivo como o irmão Wandres." (Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, p. 160)

Os documentos da Gestapo mostram que a fonte das ligações de Dietschi aos Países-Baixos era Frost. Depois deste golpe da Gestapo, Frost já não lhes servia de muito, pois toda a rede clandestina da Sociedade Torre de Vigia estava destruída, exceto uns poucos indivíduos isolados que não podiam fazer grande coisa. Muitos deles foram presos até 1944, foram levados para uma "casa de correção" no distrito de Brandeburgo. Um deles, Wilhelm Schumann, estava a iniciar a filial alemã da Sociedade Torre de Vigia depois da guerra. Tanto Schumann como Frost foram depois da guerra elogiados como irmãos "fiéis" e "inabaláveis".2 Conforme foi documentado acima, Frost estava longe de ser "fiel" a alguém que não fosse ele próprio e a Gestapo.

Depois de ser preso em janeiro/fevereiro de 1944, Schumann ficou confinado à casa de correção de Brandeburgo (Havel)-Görden. Schumann é mencionado no Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, onde se diz que ele trabalhou no Foto-Drama:

"Não havia fotografia a cores naquele tempo, mas Wilhelm Schumann, do Betel de Magdeburgo, foi incansável em seus esforços de retocar com cores as fotos em preto e branco." (Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, p. 96)

Em 1944, os dias felizes em que retocava as imagens a preto e branco do "Foto-Drama" devem ter-lhe parecido há séculos atrás, pois agora Herr Schumann tinha diante de si a dura realidade da morte.

Que fez ele? Escreveu a seguinte carta:3

Carta de Wilhelm Schumann, 22 de outubro de 1944

Tradução:

"Casa de Correção
Brandeburgo (Havel)-Görden, 22 de outubro de 1944

Terceiro Senado do Tribunal do Povo de Berlim
Grande Senado!

Venho por este meio pedir-lhes humildemente que recomendem que a minha súplica por perdão da pena de morte tenha prioridade:

Se for possível, eu daria o meu apoio aos milhares de alemães, amigos do nosso povo, membros da lavoura e da agricultura, da indústria de guerra, das forças de defesa e dos líderes do partido, do comércio que nos deu fornecimentos e nos defendeu na frente...

Estava longe de mim a intenção de levar a cabo qualquer atividade política para destruir a moral de defesa, como sou acusado...

Tenho de admitir que, através dos escritos dos IBV (Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia), fui enganado e levado a crer que a vontade do Führer, de salvar a nação alemã da ruína pelo Bolchevismo, era um engano, que isso envolvia na realidade apoiar a procura de domínio mundial da hierarquia católica. Hoje, porém, quando a luta pelo nosso povo, pela própria existência da nossa nação, está nas nossas próprias fronteiras, vejo que, embora demasiado tarde, tenho de reconhecer que todas as predições políticas dos Estudantes da Bíblia são meras fantasias e ensinos falsos que simplesmente trazem dano, isto é o que tenho estado a considerar.

Desde o meio deste ano passei a compreender, através de conversas instrutivas com o meu oficial da Gestapo, Herr Rabold, que em vez de ser benéfico para o nosso povo, através deste modo de proceder louco eu só causei dano e além disso mergulhei a minha família numa miséria sem nome. O meu desejo é que Deus algum dia me dê a oportunidade de tomar parte na luta pelo nosso povo e assim pela minha família, seja isto de que modo for, mas solicito [que me seja concedida] a oportunidade de cumprir o meu dever como alemão. Esta é a minha oração.

Wilhelm Schumann"

Claro que não há razão para criticar Schumann por tentar salvar a vida distanciando-se publicamente dos "Estudantes da Bíblia" (Testemunhas de Jeová) e chamar aos escritos da Sociedade Torre de Vigia "fantasias" e "ensinos falsos". Ele provavelmente também tinha boa razão para estar orgulhoso pelas suas contribuições para a máquina de guerra nazi. Mas o comportamento de Schumann, Frost e muitos outros líderes da Sociedade Torre de Vigia durante a guerra é muito, muito diferente da imagem que a literatura da Sociedade Torre de Vigia tem estado a tentar transmitir desde esse tempo.4 Tal como em todos os outros casos em que a Sociedade Torre de Vigia tenta escrever a sua própria história, não há muito dessa história que consiga resistir ao teste de uma investigação completa. Em 1989 a Sentinela escreveu o seguinte:

"Todos esses traidores acabaram mal. Como diziam os nazistas, eles gostavam da traição, mas não dos traidores. Todos os três foram enviados à frente oriental e nunca mais voltaram. Quão diferente foi o resultado para os que nunca abandonaram a amizade com Deus e seu povo! Muitos dos leais, entre eles Erich Frost e Konrad Franke, que sofreram muito pela causa do Senhor e mais tarde tornaram-se superintendentes de filial na Alemanha, retornaram vivos da fornalha ardente da perseguição." (A Sentinela, 1.º de maio de 1989, p. 12)

Conforme documentamos, a Sociedade Torre de Vigia realmente gostava dos seus traidores, gostava tanto deles que alguns destes traidores até se tornaram líderes da Sociedade Torre de Vigia na Alemanha depois da guerra.5 Erich Frost, que era provavelmente o pior traidor deles todos, foi um líder muito respeitado das Testemunhas de Jeová durante muitos, muitos anos depois da guerra.


Notas

1 Os detalhes completos deste assunto podem ser encontrados no livro de Rolf Nobel, Die Falschspieler Gottes: Die Wahrheit ueber Zeugen Jehovas (Hamburg, 1985); cuja fonte principal é o documento "Haftbuch Nr. 292, Gestapo Berlin, Dienststelle II B 2". Este documento da Gestapo revela que Frost não foi torturado; a fúria dele contra Fehst [uma Testemunha que o traiu] foi suficiente para ele dizer à Gestapo tudo o que eles queriam saber. Depois disto, ele passou um curto período de tempo em Sachsenhausen e depois foi transferido para a ilha britânica Alderney no Canal, ocupada pelos alemães, onde ficou até ao fim da guerra, momento em que voltou a ocupar os seus cargos como chefe da filial da Sociedade Torre de Vigia (com um novo conjunto de superintendentes de distrito, naturalmente). O último dos nomes da lista que Frost forneceu à Gestapo, Karl Siebeneichler, foi levado para o campo de concentração de Sachsenhausen, onde veio a falecer. [Fonte: J.B., Watchtower Tenta Esconder Colaboracionismo de Erich Frost. (N. do T.)]

2 Depois da guerra, a filial alemã da Sociedade Torre de Vigia emergiu novamente e o protocolo fundador foi assinado em Magdeburgo, em 9 de setembro de 1945. Entre os representantes da Sociedade Torre de Vigia que assinaram esse documento estavam Erich Frost, Johannes Schindler e Wilhelm Schumann. Portanto eles estavam claramente entre os 'muitos leais' que a Sentinela de 1.º de maio de 1989, p. 12 menciona, embora os nomes de Schindler e Schumann não sejam especificamente mencionados nessa Sentinela. Tal como Schumann, Johannes Schindler também escreveu um pedido de perdão quando estava na mesma casa de correção que Schumann. Nessa carta, Johannes Schindler também denunciou a "IBV" (Estudantes da Bíblia), portanto eles não foram "fiéis", contrariamente ao que as Testemunhas de Jeová dizem. É perfeitamente claro que pelo menos estes três líderes das Testemunhas de Jeová que assinaram o protocolo fundador da Sociedade Torre de Vigia depois da guerra, estavam muito longe de poderem ser considerados "leais". [Fonte: correspondência com N.H. (N. do T.)]

3 Manfred Gebhard, Die Zeugen Jehovas (Leipzig, Jena, Berlin: Urania-Verlag, 1970), p. 201.

4 Ver 2.

5 Erich Frost foi superintendente da filial alemã das Testemunhas de Jeová entre 1945 e 1955 (A Sentinela, 15 de março de 1988, p. 21) e Konrad Franke sucedeu-lhe no cargo, entre 1955 e 1969 (A Sentinela, 1.º de maio de 1997, p. 25). (N. do T.)


Informação adicional:


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